O que esperar da Indústria 5.0 no Brasil em 2024?
Por Alexandre Abreu*
De acordo com a pesquisa “Industry 5.0: A Survey on Enabling Technologies and Potential Applications”, o panorama da Indústria 5.0 enxerga novas abordagens resilientes, sustentáveis e centradas no ser humano em diversas aplicações emergentes. No Brasil, a chegada da Indústria 5.0 promete uma revolução nas operações industriais, incorporando tecnologias avançadas, conectividade e uma produção mais flexível e eficiente, preparando o mercado para um setor mais competitivo.
A implementação da Indústria 5.0 nas empresas do Brasil é essencial para uma transformação significativa, onde a integração tecnológica e a automação inteligente se tornaram a base principal de nossas operações. Em 2024, podemos esperar um aumento notável na produtividade, na qualidade dos produtos e na agilidade, ocasionando em um futuro promissor.
Quais os desafios para a implementação da indústria 5.0 no país?
A implementação da Indústria 5.0 no Brasil enfrenta uma série de desafios, que incluem aspectos econômicos, tecnológicos, regulatórios e culturais. A adaptação às novas tecnologias, a conformidade com regulamentações em constante evolução e a mudança de mentalidade nas organizações são elementos cruciais que o país terá que moldar para aproveitar plenamente os benefícios dessa revolução industrial.
Para uma compreensão mais profunda dos desafios da Indústria 5.0 durante esta transição tecnológica, é preciso ficar atento em alguns pontos importantes, como:
Investimento em Infraestrutura: A transição para a Indústria 5.0 requer investimentos significativos em infraestrutura digital, como conectividade de alta velocidade, redes 5G, servidores e sistemas de armazenamento de dados. No Brasil, a infraestrutura digital precisa ser expandida e aprimorada para dar suporte a essa transformação.
Educação e Treinamento: A formação de uma força de trabalho capaz de lidar com a Indústria 5.0 é fundamental. Isso requer investimento em educação e treinamento de trabalhadores, bem como a atualização de currículos em escolas e universidades para incluir habilidades relevantes, como programação, análise de dados e IA.
Normas e Regulamentações: A Indústria 5.0 levanta questões regulatórias relacionadas à privacidade, responsabilidade e ética. O Brasil precisa desenvolver regulamentações claras e atualizadas que orientem a adoção segura e ética dessa tecnologia.
Superar esses desafios exigirá uma colaboração entre o governo, o setor privado, instituições de ensino e a sociedade em geral. O Brasil tem potencial para abraçar a Indústria 5.0 e colher os benefícios da inovação, mas enfrentar esses obstáculos será essencial para garantir uma transição bem-sucedida e inclusiva.
Quais são os recursos necessários para as empresas aderirem a indústria 5.0?
A implantação da Indústria 5.0 exige uma variedade de recursos, dentre eles, tecnológicos, humanos e financeiros, como:
Tecnologia Avançada: A empresa precisa investir em tecnologias da Indústria 5.0, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), robótica colaborativa e sistemas de automação avançada.
Infraestrutura Digital: É essencial contar com uma infraestrutura de TI robusta, incluindo conectividade de alta velocidade, servidores de dados e sistemas de armazenamento.
Treinamento e Desenvolvimento: Os funcionários precisam ser capacitados com habilidades relevantes, como programação, análise de dados e gerenciamento de sistemas avançados.
Segurança Cibernética: É fundamental investir em medidas de segurança cibernética para proteger os sistemas e os dados contra ameaças.
Investimento Financeiro: A implantação da Indústria 5.0 envolve custos significativos, como aquisição de tecnologia, treinamentos e atualização da infraestrutura.
Na Astéria, junto com nosso fundador Leonardo Oliani e nosso COO Kleber Astolfi, buscamos nos preparar para a Indústria 5.0 de uma maneira que não apenas fortaleça nossa posição no mercado, mas que também contribua positivamente para a sociedade e enriqueça a vida de nossos colaboradores. Nossa jornada deve ser impulsionada por um compromisso duradouro com a inovação, responsabilidade social e valores que reflitam uma visão para um futuro promissor.
(*) Alexandre Abreu, diretor de novos negócios na Astéria